Acredito que a discussão sobre o poder que a mídia exerce sobre esta geração de consumistas desenfreados é de suma importância, pois apenas os pais que trabalham o dia todo e que compensam sua ausência enchendo seus filhos com mimos e presentes, muito mais do que com sua própria presença e com dialogo, talvez estes pais nem tenham a consciência desse círculo vicioso no qual está inserido com sua família e que é alimentado pelas propagandas apelativas que promete a felicidade instantânea através do consumo deste ou daquele produto.
Cabe não apenas ao professor, mas sobretudo a ele, promover o debate, a conversa e o olhar critico de seus alunos sobre este processo do qual eles próprios são sujeitos.
Fazer o melhor uso das tecnologias e do mundo de informações que se abre por meio delas é o caminho mais acertado a se tomar. Negar a Cibercultura ou negar-se a fazer parte dela é condenar-se a um estado de quase “isolamento” nessa sociedade atual.
André Lemos fala de cibercultura como cultura da leitura e da escrita, na forma de que todos que queiram hoje podem ser não apenas leitores, mas também produtores de leituras e de conhecimentos.
Já Lévy (1999, p. 17), descreve cibercultura como "o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço". Para ele, ciberespaço é "o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores".
Dialogar com os alunos no espaço"físico" de sala de aula e continuar esta discussão no espaço virtual do msn, do orkut ou do blog, por exemplo... faz parte desse processo de inserçao da cibercultura.
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