Consumo consciente(texto inacabado)

A reflexão é urgente e imprescindível que ocorra em todos os níveis. Na escola, podemos desenvolver este ambiente de conscientização que permite aos nossos alunos e a nós mesmas(professoras) uma mudança de postura, uma busca de hábitos mais saudáveis e menos consumistas. O preocupação com o meio ambiente constitui o cuidado com nós mesmos.
Agora... antes de tudo precisamos ter esta postura de consumidores conscientes, o que não  é nada fácil com tanto apelo da mídia. Eu mesma já fui uma consumista quase compulsiva. Resistir às promoções, aos produtos expostos nas vitrines, a todas aquelas cores vibrante ... era quase impossivel. Resultado: cartão estourado, nome sujo, orçamento desequilibrado, produtos sem utilização alguma... e como você pode então conscientizar seu aluno desse jeito?
A mudança interna foi necessária. Só assim pude ter propriedade para discutir com meus alunos a temática e incentivá-los a discutir também em suas casas.
Sugestoes de leitura:
http://canalvg.com.br/index.php/canalvg/descricao/geral/noticia/6856.html
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=4&cod_publicacao=32573
http://www.procon.sp.gov.br/categoria.asp?id=869
http://jovemconsumidor.blogspot.com/.

Novas formas de ver e pensar

Cibercultura

Dimensões da educação: cibercultura

Acredito que a discussão sobre o poder que a mídia exerce sobre esta geração de consumistas desenfreados é de suma importância, pois apenas os pais que trabalham o dia todo e que compensam sua ausência enchendo seus filhos com mimos e presentes, muito mais do que com sua própria presença e com dialogo, talvez estes pais nem tenham a consciência desse círculo vicioso no qual está inserido com sua família e que é alimentado pelas propagandas apelativas que promete a felicidade instantânea através do consumo deste ou daquele produto.
Cabe não apenas ao professor, mas sobretudo a ele, promover o debate, a conversa e o olhar critico de seus alunos sobre este processo do qual eles próprios são sujeitos.
Fazer o melhor uso das tecnologias e do mundo de informações que se abre por meio delas é o caminho mais acertado a se tomar. Negar a Cibercultura ou negar-se a fazer parte dela é condenar-se a um estado de quase “isolamento” nessa sociedade atual.
André Lemos fala de cibercultura como cultura da leitura e da escrita, na forma de que todos que queiram hoje podem ser não apenas leitores, mas também produtores de leituras e de conhecimentos.

Já Lévy (1999, p. 17), descreve cibercultura como "o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço". Para ele, ciberespaço é "o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores".

Dialogar com os alunos no espaço"físico" de sala de aula e continuar esta discussão no espaço virtual do msn, do orkut ou do blog,  por exemplo... faz parte desse processo de inserçao da cibercultura. 

Ano Novo, tudo novo... ou tudo de novo?!?!

Mais um ano letivo se iniciará nesta segunda-feira, dia 7 de fevereiro, com a semana pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Salvador.
E aí eu repito a pergunta: Tudo novo ou tudo de novo??? serão novas propostas, novos olhares para uma educação de melhor qualidade ou a repetição de erros, queixas e problemas não resolvidos?
Infelizmente, não começaremos muito bem! A educação de Salvador passa  por uma crise muito séria, afetada pelo caos político no qual a prefeitura está submersa.
Por mais que não gostemos de falar de política e toda corrupção e roubalheira que vem com ela(acho que é isso que afasta o cidadão de discutir e lutar pelos seus direitos), é importante a participação de todos para reverter o quadro, exigir melhorias, cobrar mudanças...
Os professores vem a anos lutando por um "bendito" plano de saúde que nunca vem e que não seria um direito apenas dessa classe, mas de todos os servidores. Então por que só  os professores reinvindicam este beneficio??? por que só nós, professores, precisamos de atendimento médico??? Só nós ficamos doentes???
Este é um dos principais motivos da nossa luta mas não é o unico! precisamos de melhores condições de trabalho e isso inclui não apenas salário dígno, material, infraestrutura, mas também a garantia dos direitos daqueles que nos dão suporte para que estejamos em sala desenvolvendo nosso papel: os vigilantes, as merendeiras, todo pessoal de apoio e até os colegas guardas-municipais que estão nas escolas(e fora delas) precisam ter seus direitos garantidos.
Será que as propostas de mudanças só  trazem entraves e retrocesso no que lutamos para conseguir???
É fim de programas e projetos que tiveram êxito... demissoes e exonerações...
Calma, professora! ainda te resta o que há de mais valioso: sua dignidade de trabalhar com seus alunos! e fazendo o melhor que pode, sempre!